-
O quê?! O que são esses tais de Lobisomens?! – Niall estava desesperado pelo
amigo.
-
São criaturas malignas que ninguém gostaria de encontrar. – Liam explicou.
-
Precisamos chegar até ele! – Zayn exclamou. – Ele vai morrer! – Todos olharam
para Gandalf, na busca de uma solução, com exceção de Mulan, que ainda estava
abraçada com Harry, este passando a mão suavemente pelos seus cabelos na
tentativa de acolhê-la e acalmá-la.
-
Nós estamos de mãos atadas. – Gandalf pronunciou, abalando o coração de todos.
-
Como assim?! Tem de haver alguma coisa! O senhor tem de saber de alguma magia
que ajude Louis ou que nos leve até ele! – Niall disse.
-
Lamento. Não é possível chegarmos até eles sem um portal.
-
Você não pode abrir um portal, sei lá, com magia?! – Liam.
-
Não. – Gandalf esclareceu. – Portais já são preexistentes. Não podem mais ser
criados. Eles simplesmente existem e podem ser qualquer coisa ou estar em
qualquer lugar. Os chamamos de mágica original e primordial.
-
Não! Tem que existir alguma maneira! – Harry afastou delicadamente Mulan,
olhando nos olhos dela para ver se estava melhor. Com a mão no ombro da chinesa
ele prosseguiu. – EU NÃO VOU DEIXAR MEU AMIGO MORRER! ELE NÃO PODE MORRER!
-
Sim, estou tentando pensar em algo. Se o perdermos, perderemos a salvação da
humanidade!
-
Que se dane a humanidade! Eu não estou preocupado em perder o salvador do mundo
e esse resto de baboseiras, EU ESTOU PREOCUPADO EM PERDER O MEU MELHOR AMIGO!
ISSO IRIA DOER MAIS QUE QUALQUER APOCALIP... – Enquanto Harry falava,
exasperado, ele pegou do chão o espelho que Mulan deixara cair. A imagem de
Louis fugindo prosseguia, seu olhar de medo arrepiou Harry enquanto ele falava.
Mas algo muito estranho aconteceu. Prestes a terminar de pronunciar a palavra
“apocalipse” Harry encostou o dedo na superfície do espelho com a imagem. Mas
seu dedo não tocou em nada. Na realidade, ele atravessou a superfície do objeto
e desapareceu pela metade.
Harry
e os outros que o observavam levou um susto tão grande que retirou o dedo do
espelho e o deixou cair novamente.
-
O que... O que aconteceu...? – Harry gaguejou.
Todos
deram um passo para trás quando Gandalf se abaixou e pegou o objeto no chão.
Ele ergueu o espelho à altura de seus ombros e colocou a mão inteira lá dentro.
Automaticamente, à medida que a mão de Gandalf transpassava a superfície, o
espelho começou a aumentar de tamanho e, quando o braço dele desapareceu, o
espelho aumentou tanto de tamanho que poderia passar facilmente o corpo de um
homem por ali.
-
Gandalf... – Zayn quase sussurrou, diante da expressão absorta e perplexa – ao
mesmo tempo – do mago.
-
Mas vejam só... – Disse Gandalf. A imagem de Louis ainda aparecia, ele estava
longe, rodeado de árvores por todos os cantos. Gandalf retirou seu braço e sua
mão do espelho, e trouxe em seus dedos uma folha de carvalho. O espelho, logo
em seguida, se reduziu a seu tamanho inicial e caiu novamente no chão. – Quem
poderia imaginar que esse espelho, comigo aqui há tanto tempo, poderia ser um
portal?
-
Um portal? Esse espelho é um portal?! – Niall.
-
Então o que estamos esperando!? Peguem suas armas! – Harry berrou.
Eles
correram e pegaram suas espadas. Gandalf lançou um feitiço sobre elas,
revestindo a todas com uma fina camada de prata. Agora estariam perfeitas para
matar lobisomens.
Gandalf
pegou o espelho do chão logo em seguida.
O
portal se abriu.
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Louis já
perdera sua espada e estava desesperado. Ele estava totalmente sem rumo, e a
razão sumira de sua cabeça. Ele estava vivendo instintivamente naquele momento.
O instinto da sobrevivência o impelia para frente, apesar de suas pernas
dizerem “chega!”. Sua respiração era ofegante, e tudo parecia passar por ele
mais devagar do que deveria.
Ele ouviu
dois uivos atrás de si, e sua pernas adquiriram um novo vigor. Ele também ouviu
um outro rosnado mais perto ainda, e seu corpo se inclinou.
Ele não
sabia do que estava fugindo. Apenas sabia que, se não despistasse aquelas
criaturas, estaria morto em pouco tempo.
De repente,
o chão sob os pés do cavaleiro desapareceu e ele de queixo com o chão. Ótimo!
Se não morresse, teria o osso do queixo trincado! Mas ele nem sentiu dor
naquele momento. O sangue corria fervorosamente por suas veias enquanto ele se
levantava e percebia que havia caído em uma pequena depressão.
Louis olhou
para trás ao ouvir respirações altas e monstruosas e vários farfalhares
próximos. Aturdido, porém aliviado, ele reparou que a pequena depressão fazia
uma curva mais para frente e retraía-se um pouco para trás, como o formato de
uma onda petrificada.
Ele se
arrastou para lá apressado. No exato momento em que seu corpo ficou totalmente
omitido, ele sentiu passos pesados sobre a terra à sua cabeça e viu um, dois,
três corpos saltarem e continuarem a correr.
O cavaleiro
respirou aliviado. Escapara por um tris. Mas não estava tudo acabado. Se as
criaturas resolvessem voltar – e elas voltariam, sem dúvida – pela direção contrária,
ele seria visto. Precisava escapar, mas como?
Ele saiu de
seu esconderijo e seguiu perpendicularmente à rota das criaturas. Era uma
decida íngreme, cheia de árvores e folhas secas no chão, que dava para uma
outra área plana, porém mais coberta de árvores. Ele teria uma boa chance de
fuga ali.
Fazendo o
mínimo de barulho possível, os pés de Louis começaram a descer. As folhas
escorregavam e era difícil encontrar apoio para os pés de uma árvore a outra.
As irregularidades da terra eram seu único suporte.
Louis
desceu cerca de oito metros quando escutou um uivo. Era de uma das criaturas, e
ela não estava muito longe de onde ele estivera alguns instantes atrás. O
cavaleiro tentou apressar o passo antes que a criatura sentisse seu cheiro e o
visse, e esse, um ato de desespero, foi sua sentença de morte.
Louis
escorregou. Seu corpo saiu rolando ladeira abaixo, se cortando em vários galhos
caídos. Ele apenas parou de rolar quando, já fora da descida, bateu em uma
árvore.
“TRACK”.
A
velocidade com que caía e rolava fez com que seu encontro com o tronco da
árvore fosse tão forte que Louis quebrou o próprio braço direito quando este
bateu na madeira rígida da planta.
O cavaleiro
soltou um terrível grito de dor e lágrimas saíram de seus olhos. Entretanto,
seu braço naquele instante era o menor de seus problemas. Com a cabeça enevoada
pela dor, ele tentou se erguer, segurando o braço quebrado com o outro, quando
ouviu os uivos e viu as criaturas descerem o barranco.
Mas ele
estava atordoado e tonto demais, como se ainda estivesse rolando pela ladeira.
Seus cortes começavam a arder, e ele podia senti-los sujos pela terra e
começando a infeccionar. Depois de três metros de trote, Louis tropeçou em seu
próprio pé.
Caído e com
os olhos fechados, ele sentiu os animais pisando no chão plano, sentiu sua
aproximação e sentiu o bafo quente de um rugido quando um deles saltou para
estraçalhar seu rosto.
Ele se
preparou para a morte. Afinal, tudo aquilo era culpa dele. Ele saíra seus
companheiros e cavara sua própria sepultura. Contudo, o que mais o flagelava
naquele momento era o fato de que, selando seu destino, ele também selara o
destino do mundo e, pior ainda, o destino infeliz de sua amada. Aquilo doía
mais que os ferimentos.
Louis
sentiu um corpo sobre o seu e abriu os olhos a ponto de ver dentes afiadíssimos
dizerem olá para sua cabeça. Mas, foi apenas aí que ele percebeu que não era o
corpo da criatura que estava sobre ele.
Era o corpo
de Taylor, príncipe Taylor de Twilight. O príncipe segurava sua espada, fincada
no meio do peito da criatura, que jazia morta com o peso sobre ele e Louis.
Taylor
reuniu suas forças e, com um grito rouco, empurrou a criatura com sua espada
para o lado.
O príncipe
rolou para o lado de Louis e deitou de barriga para cima, arfando. Louis viu
seus olhos arregalados de medo e suas mãos ligeiramente trêmulas.
O cavaleiro
entendia o príncipe. Louis, por dentro, estava da mesma maneira.
Taylor
voltou à tona quando ouviu os gritos de Liam, Niall, Zayn, Harry, Mulan e
Gandalf. Estes lutavam com as outras duas criaturas.
Ele se
levantou rapidamente e correu até onde estavam os outros. Louis, com
dificuldade, ergueu seu corpo e pôde assistir ao que estava acontecendo.
Ele viu
Liam caído com um enorme arranhão na barriga, protegendo o rosto enquanto Niall
e Zayn seguravam a boca da criatura com um galho longo e grosso, tentando
impedi-la de estraçalhar aos três. Taylor
se aproximou deles e pegou uma pedra do chão, jogando-a na cabeça da criatura.
Esta, inflamando de ódio, largou o galho e os outros três e começou a se voltar
para Taylor.
O príncipe
saiu correndo e o lobisomem passou a persegui-lo.
Enquanto
isso, Mulan, Harry e Gandalf cuidavam do outro. O mago fazia um escudo de
proteção nos outros dois cada vez que a criatura tentava morder. Louis assistiu
à chinesa e Harry trocarem um olhar cúmplice e fazerem um sinal para Gandalf,
que também entendeu as intenções.
O mago fez
um campo de força maior em volta dos dois, para que tivessem tempo de seu
arrumar. Mulan pegou sua adaga e deitou-se no chão e Harry a pegou pela blusa e
pela calça. Quando ele fez isso, Gandalf retirou o campo de proteção, deixando
o lobisomem avançar.
Harry pegou
impulso e jogou Mulan pelo chão. Ela escorregou pelas folhas mortas até entrar
debaixo do corpanzil do lobisomem. Quando pôde ver os pelos sobre sua cabeça,
ela ergueu sua adaga, que escorregou pela barriga da criatura da mesma maneira
que sua dona escorregava nas folhas. As tripas do lobisomem caíram antes que
ele no chão.
- Deu
certo! – Harry gritou, indo até Mulan. Ele a ajudou a se levantar do chão e
abraçou-a fortemente. – Você é incrível, garota!
Mas esse
momento logo foi desfeito pelos dois. Eles viram Gandalf correr em direção a
alguma coisa. Quando viram, correram também. Era Louis.
- Louis! –
Harry chegou antes que Gandalf. Ele abraçou o amigo tão forte que Louis pensou
que suas costelas fossem quebrar. – Você está vivo!
Harry se
afastou e, antes que Louis pudesse sorrir de agradecimento, alívio e
felicidade, deu-lhe um tapa na cara.
- NUNCA
MAIS FAÇA ISSO, TOMLINSON!
- Harry! –
Mulan gritou, chegando ao local. – O que está fazendo?! – Ela deu um chute em
Harry, tirando-o do caminho.
- Ai!
- Louis! –
Ela também abraçou o cavaleiro. – Louis, como está machucado! Harry! – Ela mandou.
– Pegue Louis. Precisamos cuidar de seus ferimentos.
Harry obedeceu,
pegando Louis em seu colo. Quando foi erguido, Louis viu Gandalf o olhando. Mas
estava tão fraco, que desmaiou logo em seguida.
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Taylor
correu pela floresta, o lobisomem na sua cola. O animal ergueu sua pata para
destroçar as costas do príncipe, mas este se desviou passando por duas árvores
e, ao invés de pele, lascas de madeira foram arrancadas.
O príncipe
continuou correndo, até chegar a um pequeno e raso córrego. Para além da água,
uma subida íngreme o aguardava, então Taylor tentou descer pelo curso do rio,
mas estava muito escorregadio e ele mal conseguia andar.
O lobisomem
o alcançou rapidamente e saltou sobre Taylor. O príncipe foi levado para
embaixo d’água, ficando totalmente coberto. Ele abriu os olhos e ergueu o pé
para evitar a mordida submarina do bicho.
Entretanto,
o lobisomem afastou o pé de Taylor com sua monstruosa pata e mergulhou ainda
mais para ataca-lo. Taylor se encolheu como uma bolinha quando o corpo do
lobisomem o envolveu.
Eles
começaram a ser arrastados pela superfície. Seguiu-se uma luta embaixo d’água,
com pontapés, arranhões e golpes. Em certo ponto, Taylor levantou a cabeça para
respirar, golpeando tudo em volta de si. Foi então que ele sentiu os dentes
sendo cravados em seu abdome. Gritando de dor, ele abaixou a espada ao seu
lado, cortando a cabeça submersa do lobisomem.
O príncipe
se esgueirou para fora do rio, lutando contra a correnteza, a cabeça do
lobisomem ao lado do seu corpo, com seus dentes cravados em seu abdome. Quando
ele caiu no chão, suas mãos começaram a trabalhar. Taylor reuniu todas as suas
forças e abriu a mandíbula do animal, gritando conforme sentia os dentes se
movendo pela sua carne.
Finalmente,
ele conseguiu fazer com que a boca do lobisomem se abrisse o suficiente para
que os dentes saíssem de sua pele e, num movimento raivoso, jogou-a para o
lado, deitando-se seu corpo totalmente para respirar.
Ele estava
molhado, cansado e com dor e sabia que se não levantasse para cuidar
daquele ferimento imediatamente, ele poderia infeccionar.
O que
Taylor não sabia era que algo muito pior que uma infecção era o que realmente o
esperava. Uma maldição, a infecção das almas. Algo que nenhum homem que já
havia sido totalmente homem gostaria de ter de enfrentar. Algo que não poderia
ser quebrado jamais – a não ser com a morte. E não havia como impedir esse
destino. Afinal, o príncipe havia sido mordido.
Mordido por
um lobisomem.
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E aí gente, tudo bem?
Nossa, me desculpem por passar tanto tempo sem postar, mas eu vou
explicar: uma semana doente, e uma semana de prova. Assim não dá, né? Me desculpem,
de verdade.
Por isso, vou pedir apenas três comentários dessa vez, para tentar
compensar o meu atraso, ok?
Mas e aí? Gostaram do cap? Vocês imaginavam uma coisa dessas?
Acho que não, né?
Quanto às sugestões, vou tentar encaixá-las de alguma forma, ok?
Bjs
Elissa
Meu Deus, como é que consegue pensar numa coisa dessas? Tu é um gênio! Continua!!!
ResponderExcluirDe novo, não li, mais ta PER-FECT!!!!! Continua!!!!!
ResponderExcluirOiiii, quanto tempo kkk li e amei o cap. Com certeza não esperava uma dessas.
ResponderExcluirContinua
Q saudades!!!
ExcluirAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH
ResponderExcluirO TAYLOR VIROU LOBISOMEN!
NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!
PQ MDS? PQ?
kkkkkkkk =/
eu nunca esperei por isso.
Continua diwa to amando =3
Pq vc ta demorando tanto????
ResponderExcluirEnfim, tem um selinho pra vc no meu blog ok?
http://s-e-m-p-r-edirectioners.blogspot.com.br/p/mini-imagines_22.html
Desculpa Debby! Falhei com vc e as outras leitoras :( Me perdoa. Vou tentar escrever mais depressa e publicar mais caps de uma vez pra conpensar
ExcluirContinua!! Esqueceu da gente??
ResponderExcluir