Capítulo 49 – Cupcakes
- Ok, pessoal,
agora que chegamos aqui, por onde começamos? – Perguntou Niall.
- Bem, nós
precisamos encontrar alguém... Qual era mesmo o nome dele? – Louis tentou se
recordar das instruções de Dumbledore.
- Gandalf. –
Disse Pin.
- Saúde. –
Respondeu Harry.
- Não! – Pin franziu
as sobrancelhas. – Nós precisamos encontrar Gandalf, o mago amigo de
Dumbledore.
- Ahhhhnnnn...
– Harry respondeu, coçando a cabeça.
- E onde
podemos encontra-lo? – Quis saber Zayn, olhando ao redor. O cais do porto irlandês
estava apinhado de pessoas fazendo todo o tipo de coisas possíveis. - Há muita gente
aqui.
- Dumbledore
disse que não precisávamos nos preocupar. Disse que Gandalf nos encontraria. –
Esclareceu o chinês outra vez.
- Sim, de fato
ele estava certo. – Uma voz desconhecida de todos. As cabeças dos rapazes se
viraram para encontrar um homem alto, com barba e cabelos longos e brancos, que
usava um chapéu velho pontudo e atípico e segurava um cajado.
- Olá. – Disse
o velho. – Sou Gandalf.
- Uau... –
Liam soltou. O homem ostentava um olhar imponente, porém humilde, e em seus
olhos faiscavam sabedoria e experiência, além de uma pontada de simpatia, era
bem possível distinguir. Era fascinante. Ele se assemelhava em Dumbledore em
alguns aspectos, entretanto, parecia muito mais jovem em aparência e muito mais
vivaz em comportamento.
- Como ele nos
achou? – Harry sussurrou para Niall.
- Sei lá. –
Respondeu o loiro.
- Ele é um
mago, gente... – Liam se intrometeu na convesa.
As bocas de
todos estavam escancaradas.
Gandalf
sorriu.
- Meus jovens,
fechem essas bocas, por favor, senão vão entrar moscas nelas. Deixem eu
adivinhar... Qual de vocês é Louis Tomlinson, o rapaz da profecia? – Gandalf apontou
para Harry, que se sentiu lisonjeado por um momento – Certamente não é você. – Harry
fechou a cara.
- Hunf.
- Eu sou Louis
Tomlinson. – Disse Louis, se aproximando. – Sou o rapaz da profecia.
Gadalf
analisou Louis intensamente. Louis estremeceu com a força do olhar do mago.
- Bem, meu
jovem, deve estar muito cansado. Por que não vamos para meu pequeno chalé
descansar um pouco da viagem? - Todos concordaram, inclusive Taylor, que estava
presente. – Sigam-me.
Gandalf conduziu-os
para mais dentro do porto. Eles eram olhados de forma estranha pelas pessoas
que, apesar disso, não os incomodavam. Gandalf chegou até uma carroça conduzida
por um cavalo marrom e apontou para a parte de trás dela.
- Subam
rapazes. – Ao dizer “rapazes”, ele se demorou pesadamente em Pin, que retribuiu
o olhar. Gandalf balançou a cabeça, ignorando o que acabara de pensar, E subiu
na frente da carroça, no lugar do condutor. Louis foi o que sentou ao seu lado
no “assento do passageiro”. O mago puxou as rédeas de seu cavalo e este começou
a se mexer.
Como a carroça
era pequena demais para todos, Taylor ordenou que seus homens arranjassem
alojamento no porto. Depois ele voltaria para busca-los e informa-los dos
últimos acontecimentos.
- Muito bem,
Sr. Louis, quais são as novidades que me conta?
- Ahnn... Nós
já destruímos duas orcruxes, estamos com uma terceira aqui “roubada” de Jack
Sparrow, um amigo nosso que é meio humano, meio ser do mar, vai destruir outra
delas antes que enfrentemos Flack, ainda precisamos encontrar a que está faltando,
e estamos atrás de uma criatura nojenta chamada Sméagol que roubou uma das
orcruxes de nós. E é isso.
- Ah,
Sméagol... Essa criatura já me deu muito trabalho... – Suspirou Gandalf. –
Tenho que admitir que ele tem uma força de vontade muito grande.
- Eu me
esqueci de dizer que também temos de enfrentar uma bruxa chamada Taylor Swift e
resgatar duas princesas sequestradas, que, assim como Eleanor, não sabemos se
estão vivas.
- Meu jovem
Louis, você carrega um fardo muito grande, e isto está desgastando você. Não se
esqueça de que tem seus amigos para ajuda-lo.
- Eu não quero
coloca-los em risco, Sr. Gandalf. Estou com eles até agora, mas não pretendo
mantê-los comigo quando for enfrentar Caroline. Temo pela vida deles por uma
guerra que diz respeito a mim mesmo.
- Sr. Tomlinson,
entenda o que eu vou lhe dizer agora: você não vai conseguir sozinho. – As palavras
retumbaram no ouvido de Louis e arrepiaram-no da nuca aos dedos dos pés, apesar
da voz de Gandalf ser calma. – Essa guerra não é sua, como você diz. Ela é de
todos nós, porque o mundo estará ameaçado se Flack não for detida. Quando a
profecia foi lançada, você foi considerado o quinto elemento. Há mais quatro
elementos que devem existir nessa jornada para que haja o equilíbrio. Perceba:
Se não existisse a terra, onde você pisaria? Se não houvesse o fogo, como se
aqueceria? Sem água para beber, como sobreviveria? Sem o ar, como respiraria?
Como existir o amor se não existisse vida? Está vendo? Se você não os tivesse
encontrado, suas chances de estar vivo seriam muito menores.
Louis
estremeceu diante da força daquelas palavras. Gandalf prosseguiu:
- A questão é
que nenhum destes jovens está aqui por acaso. Todos eles têm um papel
fundamental nessa história. Não é só porque você foi o centro da profecia que
você é o único a ter de lutar. Os outros são o que equiparam sua força à de
Flack. Para que um rei seja vitorioso em uma guerra, é necessário que haja um
exército que lute por ele e com ele, para que o reino seja mantido em segurança.
Louis entendeu
a metáfora, fascinado com a colocação de Gandalf. Depois dessa fala, eles
permaneceram em silêncio por um tempo, ouvindo as conversas na parte de trás da
carroça. Não demorou muito para que pegassem uma estradinha e parassem num
pequeno chalé na horda da mesma, no lado direito.
Gandalf guiou
seu cavalo para a lateral da estrada. A casa se afastava apenas cinco metros de
sua borda, e ele estacionou nesse espaço de separação.
Todos saíram da
carroça e Gandalf os guiou até a porta. Era uma porta grande, apesar de o chalé
aparentar ser pequeno. Gandalf destrancou a porta e fez sinal para que todos
entrassem.
O chalé
parecia bem menor por fora do que por dentro. Havia uma lareira no canto
esquerdo da parede da porta, circundada por dois sofás macios que quase
fechavam o espaço, isolando uma salinha. Bem em frente à porta, ficava a área
da cozinha. Um pequeno fogão a lenha e uma mesa grande o suficiente para seis pessoas
se sentarem confortáveis. Mais adiante, duas portas estavam fechadas. Uma era
um quarto e a outra, um banheiro.
- Sintam-se em
casa! – Falou Gandalf. – Estão com fome? Acho que eu tenho comida o suficiente,
vejamos...
- Não se
preocupe, senhor Gandalf. – Falou Pin. – Dumbledore nos providenciou comida.
Nesta bolsa encantada aqui. – O chinês mostrou a bolsa que carregava.
- Ah, meu
velho amigo Dumbledore... Acho que ele sabia que eu não ia ter comida para
vocês. Hahaha. – Gandalf riu alto, e o som da sua risada pareceu ter feito o
chão tremer ligeiramente.
- Vem cá... –
Harry perguntou, curioso. – Qual é a diferença entre um mago e um bruxo?
- A diferença?
Pra ser sincero, eu nem sei. – Respondeu Gandalf. – Você é um garoto bem
estranho. – Acrescentou.
Harry emburrou.
Por que ele era sempre atacado sem necessidade? Gandalf estava rindo por
dentro. Escolhera Harry como seu saco de pancadas, só pra se divertir.
- Então, vamos
degustar! – Gandalf estava animado.
Apesar da
animação do mago, a refeição ocorreu bem silenciosa. Era por volta de uma hora
quando eles terminaram de comer.
Estavam todos
cansados da viagem. Havia um sol pálido iluminando o ambiente, e a temperatura
estava agradável.
A
tranquilidade do espaço convidou o sono para uma festa, e todos se sentiram bem
cansados de repente. Apesar de todos os acontecimentos anteriores, Louis, assim
como todos os outros, sentia seus ombros relaxarem um pouco. Como Pin e Zayn,
junto com Gandalf, ele se recostou no sofá para descansar.
- Meus
garotos, descansem por hora. – Disse o mago. – À noite conversaremos mais, e
amanhã o trabalho de verdade começa.
Taylor
sentou-se no chão perto da lareira, ao lado do sofá onde estavam Pin e Zayn.
Harry e Niall estavam do lado de fora, sentados na grama do jardim de Gandalf.
Apenas Liam não estava relaxado. O fazendeiro folheava o diário do bisavô de
Liam e o livro sobre magia e criaturas mágicas que Dumbledore também lhe
entregara quando lhe falara da profecia. Era aquilo que ele fazia quando estava
desocupado. Estudava. Ali, como no diário de seu bisavô, ele confirmara as
defesas mais eficazes contra bruxas. E, a cada página, criaturas malignas
arrepiavam seus cabelos.
Lobisomens:
Esta é uma das criaturas das trevas mais fortes que existem.
Podem ser conjuradas ou simplesmente existirem. São metade homem, metade lobo
e, por isso, conseguem correr em duas ou quatro patas, como desejarem ou de
acordo com a exigência da situação. São carnívoros, impiedosos e seu único instinto
é matar. Impossível ser domado. Pode ser preso apenas por armadilhas fortes e
resistentes, pois a força da criatura, somada a poderosas garras e dentes,
destrói facilmente corda ou madeira, por exemplo. São noturnos, mas podem
aparecer durante o dia, apesar de ficarem enfraquecidos neste período.
Nota: Se algum homem levar uma mordida da criatura, ele é
amaldiçoado para sempre, sem possibilidade de cura, a ser um lobisomem todas as
noites de lua cheia. Apenas a morte desfaz a maldição.
Não há nenhum meio de deter um lobisomem, apenas matando-o.
E mesmo a sua morte requer meios especiais. Ele é extremamente sensível à prata,
e mata-lo requer algum objeto do referido material atravessando seu coração.
Liam suspirou.
Ele não desejava encontrar uma criatura daquelas...
...
Gandalf sentiu
uma estranha sensação dentro de si. Alguma coisa não estava certa em algum
lugar. Ele podia sentir as trevas se aproximando.
Silenciosamente,
ele fez um feitiço que protegeu sua casa, seu jardim e sua pequena horta.
Depois, voltou
a conversar com os rapazes sentados na pequena saleta.
...
Niall estava
sozinho no jardim. Harry estava na parte de trás do chalé, explorando a pequena
horta que Gandalf mantinha ali.
O loiro
observava o céu por cima das árvores que rodeavam a casinha de Gandalf. Estava
relaxado como nunca. Por um segundo, todas as suas preocupações se esvaíram.
Era como se Gandalf tivesse lhe lançado um feitiço para que nunca mais tivesse
de se preocupar com nada. Aquilo era bom não só para ele, mas para todos os
outros. Estava os revigorando por dentro.
De repente,
uma velha senhora vestida com uma túnica preta com capuz começou a atravessar o
trecho da estrada em frente da casa do mago. Ela segurava uma cesta tapada com
um paninho branco.
Niall observou
o lento passo da senhorinha. Ela passava quase rastejante, talvez meio cambaleante.
Curioso, ele acompanhou-a até que ela parou e, parecendo tonta e atordoada,
caiu no chão.
Niall levantou
da grama e correu até a senhora, saindo da área do jardim direto para a
estrada.
- A senhora
está bem?! – Ele apoio as mãos em volta da velhinha e a ajudou a se levantar.
- Oh... Oh,
meu rapaz. Obrigada. – Ela disse, a voz rouca e fraca.
Niall a
sustentou até que sentiu o corpo dela firme novamente.
- Meu jovem,
muito, muito obrigada. – Ela olhou para ele, o rosto enrugado e o nariz pontudo.
Era muito feia, e Niall sentiu calafrios, repreendendo-se logo em seguida. A
mulher não tinha culpa de ser feia. – Eu fico assim às vezes. Meio tonta, por
causa desse sol. – Ela riu fracamente. Se Niall não estivesse preocupado com
ela, perceberia que o céu estava mais para nublado que para ensolarado. – Já estou
melhor. Como posso recompensá-lo pela sua gentileza?
- Oh, não se
preocupe com isso. Não quer tomar um pouco de água? O chalé não é meu, mas
creio que seu proprietário não vai se incomodar em lhe ceder um pouco.
- Não! – Ela disse,
meio exaltada, a voz parecendo perder a rouquidão por um segundo. – Digo, não,
não é necessário, obrigada, querido. – Ela sorriu e mexeu na sua cesta. –
Aceite isto como prova de minha gratidão. É tudo que posso lhe oferecer.
Da cesta, a
mulher retirou um pequeno e delicado cupcake.
Tinha cobertura de morango e uma cereja bem em cima. Ela colocou-o na mão de
Niall.
- Eu não posso
aceitar, senhora. – Ele disse, mas ela tinha desaparecido. Niall olhou por
todos os lados procurando por ela, mas não a encontrou. – Que estranho...
Niall examinou
o cupcake. Parecia delicioso. Ele
havia acabado de comer, mas por que não uma sobremesa? Afinal, ele havia sido
generosamente dado por uma simpática senhora que passava pela estrada. Que mal
senhoras poderiam fazer? Que mal bolinhos podiam fazer?
Niall ergueu a
mão com o bolinho e estava preparado para dar uma mordida quando...
- Niall! – Era
Harry. – O que é isso?!
- Um cupcake. – Niall parou seu movimento e
afastou o bolinho.
- E onde você
arranjou esse cupcake?
- Uma senhora
que eu acabei de ajudar na estrada me deu como forma de agradecimento.
- Ah, não,
você não vai comer esse cupcake! –
Harry estendeu a mão para que o loiro lhe desse o cupcake.
- Mas...
- Mas nada! Niall,
sua mãe nunca te ensinou a não aceitar coisas de estranhos?
Niall
suspirou. Harry estava certo. Relutante, e a contragosto, ele entregou o
bolinho a Harry, dizendo:
- Sim, minha
mãe me ensinou.
Harry sorriu,
satisfeito:
- Mas a minha,
não! – E, dizendo isso, deu uma forte mordida no cupcake que Niall acabara de deixar sobre sua mão.
- Harry! –
Niall disse, sentindo-se traído pela enganação.
- Hum... – Harry
mastigou outro pedaço. – Isto aqui está uma delícia!
- Seu safado!
Caloteiro! Duas caras! – Niall xingou-o, bravo.
Harry começou
a rir, mas em certo momento sua risada não era mais risada. Ela transformou-se
gradativamente em tosse.
Niall achou que
ele tivesse engasgado com o bolinho, e correu em seu socorro. Ele bateu nas
costas de Harry, mas este continuou tossindo. Harry sufocava. Ele caiu de
joelhos, o cupcake rolando de sua mão
para a grama.
- Harry! –
Niall gritou. O garoto estava pálido, e não tossia mais. Seus olhos assustados
encontraram os de Niall quando ele caiu de vez no chão.
Niall largou
Harry e correu para buscar o socorro de Gandalf.
...
Quando Taylor
saiu da vista de Niall, ela livrou-se da aparência de velha que assumira.
Gandalf protegera a casa com um feitiço poderoso, por isso ela teve de optar
por outros métodos.
Bem, pelo
menos um deles já deveria estar morrendo àquela altura.
Um cupcake envenenado.
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E aí pessoal, tudo bem?
Desculpe essa semana sem postar, mas é que eu estava viajando.
Bem, aposto que por essa ninguém esperava, não?
Para ser mais justa pela minha demora, vou pedir três comentários,
ok?
Bjs
Elissa
Perfeito! Continua!!!!!!
ResponderExcluirPerfeito! Continua!
ResponderExcluirEspere, volta e para. Ta perfeito isso.
ResponderExcluirMEU DEUS, to in love hahaha
continue logo, pois esse é o 3º comentário :)
Então....
é isso hahahahha
um beijo e um queijo
:)
E eu estou pondo mais um pra ela ir mais rapido kkkkkkkkk
ExcluirPelo amor de Deus o que vai acontecer com o Hazza?
isso que dá ser canibal u.u kkkkkkkk
continua Talia <333