Capítulo 48 – O Desespero de Caroline
-
Ok, pessoal, já reviramos esta ilha inteira! Não tem orcrux nenhuma aqui! –
Falou Liam, meio irritado.
-
Mas então onde pode estar a orcrux? O mapa aponta esta região, e, segundo Jack,
esta é a única ilha que existe por aqui! Só pode estar aqui! – Disse Louis,
nervoso. – Se não estiver, só pode estar... – Ele travou, desesperando-se pela
possibilidade de a orcrux estar...
-
Embaixo d’água? – Niall completou.
Zayn,
Taylor e Pin também estavam preocupados com aquela hipótese. Se a orcrux
estivesse submersa em algum lugar das profundezas, eles jamais conseguiriam
destruí-la!
-
Pessoal, procurem novamente! Tem de estar em algum lugar! – Louis agitou a
turma novamente.
Harry
estava com Jack e Mr. Gibbs no navio, para vigiar os dois piratas e garantir
que eles não abandonassem os outros na ilha. Especialmente agora que Logan, que
o ameaça, havia morrido. As comitivas dos príncipes também estavam no navio
vigiando, mas haviam se dissipado pelos andares inferiores do navio, por algum
motivo.
Harry
debruçou-se na amurada e observou as águas límpidas. O navio estava a uns seis
metros da ilha. Os rapazes já estavam lá há pelo menos uma hora. Porque demoravam
tanto para achar uma orcrux em uma ilha tão pequena?
Concentrado
em seus pensamentos, Harry não ouviu a conversa entre Jack e Mr. Gibbs,
próximos do timão do navio.
-
Mr. Gibbs... – Disse Jack. – Eu já estou cansado de servir a estes nobres metidinhos,
e você?
-
Na verdade, eu os acho bem legais, Jack.
-
Capitão!
-
Ah, sim, desculpe... Capitão... Mas, o que quer dizer com estar cansado de
servi-los?
-
Estou querendo dizer que nós vamos nos livrar daquele ali – disse Jack
apontando para Harry – e fugir antes que os outros voltem ao navio.
-
E quanto aos outros?
-
Lembra-se do rum que eu ofereci a eles há meia hora, lá embaixo?
-
Sim...
-
Sonífero...
Gibbs
compreendeu. Enquanto os outros desceram para tomar algumas “revigorantes”
goladas do rum que Jack oferecera, Harry ficara para vigiar, esperando que eles
logo retornassem e ele mesmo fosse beber a sua dose. Bem... Eles não iam
voltar.
-
Então, Mr. Gibss, vamos atacar o garoto e, depois que fugirmos, jogar os outros
no mar antes que acordem.
-
Mas...! – tentou protestar Gibbs.
-
Sem mas! Eu sou o capitão aqui e eu dou as ordens!
Mr.
Gibbs suspirou, falando com uma voz cansada:
-
E quando nós vamos fazer isso?
Jack
esboçou um pequeno sorriso.
-
Agora.
....
Um
grito ressoou pelo ar, fazendo com que todas as cabeças na ilha se voltassem
para a direção do Pérola Negra.
-
Harry! – Louis exclamou.
-
Jack e Gibbs devem tê-lo atacado! – Liam desesperou-se.
-
Não deveríamos tê-lo deixado sozinho com eles! – Pin disse, exaltado.
-
Vamos! Corram para o barco! – Foi Taylor quem deu a ordem.
Zayn foi o
primeiro a chegar ao bote que os levara até a ilha e o empurrou para dentro da
água. O resto chegou e foi pulando na pequena embarcação, pegando os remos e
rapidamente guiando o bote para o Pérola Negra.
Em cinco
minutos eles estavam subindo as cordas laterais rumo ao convés do Pérola. Louis
havia achado algo muito estranho: eles tinham suposto que Harry fora atacado
por Jack e Mr. Gibbs para que estes pudessem fugir com o navio. Entretanto, o Pérola
não tinha saído do lugar nos cinco minutos que eles levaram para chegar até
ele. Então, se não era uma tentativa de fuga, o que poderia ser?
Louis e os
outros logo descobriram: quando todos pisaram no convés e se depararam com
aquela figura que ali estava, nenhum pôde conter algum tipo de exclamação ou
manifestação sonora. Pois ali, como quem havia voltado dos mortos, estava
Logan. Príncipe Logan Lerman, de Olimpiana. Vivo.
- Oi, gente...
– Disse o príncipe, meio encabulado.
....
- Você está
dizendo que você é filho de Poseidon, o deus dos mares da mitologia grega? –
Perguntou Louis, meio cético.
- E meio-irmão
de Tritão, o semi-deus que controla o tridente? – Zayn deu continuidade à
pergunta.
- E que você é
tio de sereias? – Era Harry. – E que existem sereias negras e sereias comuns?
- E o tridente
do seu irmão é a orcrux que estamos procurando? – Niall.
- E ele está
na toca do... Kraken?
- Sim, sim,
sim, sim e sim. – Logan disse, balançando a cabeça.
Percebendo que
ninguém acreditava, ele tentou argumentar um pouco.
- Louis – Ele olhou
profundamente nos olhos do cavaleiro. – Quando você me contou sobre a profecia
e as orcruxes, eu não acreditei, no princípio. Mas olhe agora onde estamos!
Você me mostrou mapas, rastreadores, e, na minha presença, uma das orcruxes foi
encontrada. Por favor, acredite em mim. Afinal, que outra explicação poderia
explicar a minha sobrevivência?
Louis mordeu
os lábios. Logan tinha razão. Era difícil de acreditar, mas Louis ultimamente
só lidava com coisas difíceis de acreditar. Suspirou e prosseguiu:
- Então está
dizendo que você é o único que pode destruir a magia do tridente?
- Já lhes
disse todos os motivos para o ser.
Louis
assentiu.
- Então, eu
lhe confio esta terrível tarefa. – Louis não conseguia sorrir ao pensar que
Logan teria de enfrentar o lendário Kraken. E sozinho.
- Não se
preocupe, eu não vou falhar. Sei que não é apenas Eleanor e Atlântida que estão
em jogo nessa corrida. O mundo precisa de nós, Louis. Vocês devem seguir
caminho até a Irlanda e destruir o que falta. Quando encontrarem Flack, eu já
terei destruído a orcrux do tridente.
Ouvindo
aquilo, Louis lembrou-se de algo. Ele fez um sinal para que Logan esperasse. Os
outros, que estavam em volta, não entenderam a reação do cavaleiro até que este
voltasse. Louis trazia em sua mão um frasco cheio e outro vazio. O líquido
contido no frasco cheio era aquele dado pelo estranho duende a Mulan, mas que
todos pensaram ter sido enviado por Dumbledore. Louis despejou um pouco do
líquido no frasco vazio e o entregou a Logan.
- Para que
você consiga destruir o feitiço.
Logan sorriu
quando Louis lhe explicou o poder do líquido. Ele agradeceu a todos e
despediu-se de sua comitiva:
- Meus nobres
defensores, eu lhes deixo agora livres. Estão livres para irem embora, se
quiserem, ou para prosseguir viagem com Louis, Taylor e os outros. Se algum de vocês
por acaso retornar, avise minha mãe que eu encontrei o meu pai, por favor, mas
não contem nada sobre o Kraken. Adeus.
Ele acenou e
apoiou um pé na amurada, pronto para pular.
- Boa sorte, amigo. – Louis pronunciou baixinho
quando o príncipe pulou para a imensidão do mar.
...
Caroline
sentiu uma sensação muito estranha. Algo como um pressentimento ruim. Um
presságio.
...
Louis
finalmente pisou em terra firme. Finalmente, estava na Irlanda. Com a
velocidade inacreditável do Pérola, estava começando a anoitecer quando eles
chegaram ao novo país.
Harry jogou-se
no chão do cais e pôs-se a beijá-lo, aliviado por sair do navio.
Louis encarou
o Sol se pondo atrás de grandes montanhas ao longe. Atrás dele, o navio de Jack
se preparava para retornar com dois homens de Logan. Os outros haviam ficado.
“Agora é
apenas questão de tempo.”, pensou.
...
- Espelho,
decerto os meus queridos inimigos já foram mortos em minha emboscada, não é mesmo?
– Perguntou Caroline, receosa pelo pressentimento ruim que tivera. Ela tinha
tanta certeza de que suas amigas sereias negras acabariam com todos que nem se preocupara
em perguntar pelas suas mortes anteriormente. Ela deveria já ter se livrado de
pelo menos três das quatro ameaças.
- Vossa
Malvadeza, receio que você não vá querer que eu responda a sua pergunta.
- O QUÊ?! – Ela
subitamente compreendeu.
- É difícil
dizer... Alguns deles estão retornando. Outros ainda estão juntos. E há um
grupo separado mais à frente. Mas, lamentavelmente para Vossa Malvadeza...
Estão aqui. Na Irlanda.
Caroline jogou
uma escova de cabelos em espelho, o que fez com que o canto superior direito de
sua superfície trincasse um pouco.
- Ei, calma
lá! – Espelho disse, irritado com a agressão desnecessária.
- Calma lá
nada! Eu quero que mande a princesa ser transportada para a minha sala de
tortura imediatamente! IMEDIATAMENTE! – A bruxa disse, dirigindo-se à porta de
seu quarto, abrindo-a e, após sair, batendo-a com força.
Espelho
engoliu em seco. Ele era obrigado a dar as ordens, pois Caroline estaria
esperando a pobre princesa na sala de tortura. Ele não queria nem pensar o que
poderia acontecer a ela.
...
Eleanor gritou
mais uma vez quando a bruxa lhe jogou uma magia de tortura. Ele se contorceu
pelo chão, indefesa.
- VAMOS! –
bradava Caroline. – DIGA O NOME DELE! DIGA O NOME DAQUELE QUE AMA!
Caroline
estava desesperada. Ela não pretendia que seu assassino chegasse tão longe. Por
isso, estava em um tentativa louca de fazer com que Eleanor revelasse de uma
vez o nome de seu infeliz amado, para que Flack pudesse concentrar todas as
forças para destruí-lo, ao invés de procurar mata-lo às escuras.
Eleanor
berrava de dor. Seus gritos podiam ser ouvidos por alguns metros de distância,
ecoando pelas pedras do castelo. Mas ela não falara o nome dele. E nem
pretendia falar.
Eleanor estava
convicta de que Louis estava atrás dela. A ideia de que ele tivesse morrido já
passara por sua cabeça, mas ela não iria arriscar. Se Louis estivesse ainda
vivo, ela não entregaria o nome dele de mão beijada.
- VADIA
DESPREZÍVEL! – Flack fez um movimento com as mãos e jogou fortemente Eleanor
contra uma parede. O estalido de uma costela se partindo pôde ser ouvido.
- AHHHHHHHHH! –
berrou a princesa. Ela chorava alto e desesperadamente. Como desejava que
aquilo acabasse! Estranhas e horrendas criaturas nojentas, conjurações de
Caroline, já haviam puxado seus membros e chicoteado-a da cabeça aos pés antes
que a bruxa chegasse à sala. E depois da entrada da maldita Eleanor fora torturada
de dentro para fora com magia e jogada contra uma parede. Mas ela não iria se
render. Ela não podia arriscar o destino do mundo.
Caroline fez
mais uma vez uma magia de tortura. Eleanor novamente contorceu-se, gritando.
Era angustiante ver àquilo. Poderia levar qualquer um à loucura.
Além da
tortura interna, os movimentos de contorção tornavam-se dolorosos devido à
costela fraturada. Eleanor já não aguentava mais. Ela sangrava de todos os
lados e estava fraca como um doente moribundo.
- POR FAVOR!
PARE, POR FAVOR! – Ela emitiu entre os gritos de dor.
Caroline parou
com a tortura e se aproximou dela, o barulho de seus sapatos ecoando na pedra
do chão e parecendo alto demais para a princesa estatelada.
Quando Flack
ficou a meio metro dela, fez um movimento com a mão e o corpo da princesa se
ergueu. A jovem estava muito pálida, devido à perda de sangue. Flack ordenou
que Eleanor olhasse para ela.
- Minha
queridinha... Se queria que eu parasse, era só ter pedido antes... – Ela sorriu
falsamente, fazendo uma voz meio estúpida. – Só precisa me dizer o nome do
felizardo que ganhou seu coração...
Eleanor estava
com o rosto inchado e cheio de cortes, e mexer qualquer parte dele doía. Mas
ela precisava fazer aquilo.
Eleanor abriu
a boca, mas não para falar.
Quando o cuspe
acertou o rosto de Caroline, a bruxa, possessa, tacou a princesa contra a
parede novamente. O estrondo dos ossos de Eleanor se chocando contra a pedra
fria e dura retumbaram na sala de tortura mais uma infeliz vez.
Flack virou-se
de costas e saiu andando para fora da sala. Ela não sabia por que mantivera a
princesa viva até aquele momento. “Burrice”, pensou. Não importava. A hora de
Eleanor havia chegado. Não havia mais utilidade nenhuma para a tola princesa naquele
castelo.
- Matem-na! –
Ordenou a bruxa às suas conjurações, sem olhar para a princesa caída atrás de
si.
As conjurações
grotescas começaram a se aproximar da princesa. Seus desejos eram comê-la.
Agora que sua mestra havia deixado, não restava escapatória para Eleanor.
Caroline
estava quase saindo da sala de tortura quando parou. Uma ideia surgira em sua
mente. Um ideia muito boa. Uma ideia maquiavélica!
- PAREM! – Ela
ordenou às suas conjurações monstrengas, que já estavam quase cravando os
dentes na carne cheia do convidativo sangue da princesa.
As criaturas,
a contragosto, pararam. Caroline voltou para perto da princesa e ajoelhou-se ao
lado de seu corpo.
Eleanor estava
fraca e tonta demais para sentir medo, tanto das criaturas quando de Caroline.
Tampouco tinha forças para reagir. Estava tonta. Tudo girava e escurecia a sua
volta. A última coisa que ela pôde ouvir antes de perder a consciência foi a
ameaçadora voz da bruxa.
“- Acho que
ainda tenho uma boa utilidade para você...”.
Bjs
Elissa
Droga? Droga é o clipe Adore You da Miley! Isso ta perfeito!!!!! CONTINUAAAA
ResponderExcluirGente, eu tinha certeza que Eleanor iria morrer agora hahha
ResponderExcluirEu acho que Caroline vai fazer cópias de Eleanor para enganar os príncipes. Dai ela vai chamar uma gangue de esquilos zombies para devorar o cérebro do Pe Lanza ( não gosto dele ). Dai do além o príncipe Logan surge de uma privada e a Taylor chega do além com as outras duas princesas, dai a Caroline não sabe mais qual é a princesa certa e um esquilo zombie se revolta com a Caroline e vai para o lado do Louis.
E eles fazem uma pausa para comer paçoca, paçoca com lasanha e churros.
Escrevi tudo isso pelo celular, s virgula e sem sentindo. Viajei demais? Hahahhaahhaah sorry
Continua logo :)
Claro q ñ kkkkkkkkkkkkkkkkk
ExcluirTbm acho q isso devia acontecer e depois ele corre ao encontro do Harry e da um cupcake pra ele mas quando o Harry for comer ele ñ deixar pra ele não ser canibal ai a Caroline fica confusa com tanta bagunça morre e fim. kkkkkkkkkkkkkkkkk
Mentira eu ñ quero que a historia acabe. '-'
Continuaaaaaaa <3
kkkkk Gostei do seu final, especialmente dos esquilos zumbis. Bem criativo. Mas, infelizmente, tenho que dizer que não é bem isso que vai acontecer kkkkkk
ExcluirBjs
Continua!
ResponderExcluirTadinha da El's!
ResponderExcluirvc tem q continua
Elissa vc conhece alguém que sabe fazer trailers de fic? Se não, tudo bem.
ResponderExcluirOlha, eu sei fazer trailers, mas demoro um pouco pra fazer, e tenho alguns na fila. Vc tá precisando fazer um?
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