Capítulo 32 – Antes só do que mal acompanhado(a)
Querido
Dumbledore,
Chegamos ao vilarejo de Hamelin há cerca
de quatro horas e já tivemos a felicidade de encontrar a segunda orcrux. É a
famosa flauta do conto “O Flautista de Hamelin”. Seu portador é um
euro-oriental cujo apelido é PSY. Nós já explicamos a ele o nosso interesse no
objeto enfeitiçado, e ele se mostrou paciente em nos ouvir. Entretanto, deparamo-nos
com um porém. A flauta de PSY é e sempre foi sua única fonte de renda, e
recentemente tem causado a ele diversos problemas. PSY viajou a França, após
receber um pedido de ajuda de um conde cujo feudo estava sofrendo com uma
infestação de gafanhotos. Foi lá, há cerca de um mês, que seus problemas
começaram. A flauta começou a emitir sons desafinados e atrair mais gafanhotos
do que o normal. PSY teve de deixar o feudo e retornar. Recentemente viajou à
Irlanda a fim de consertá-la. Gastou todas as suas economias na esperançosa
viagem, sem obter sucesso. Agora ele está vivendo como mendigo, pois não pode
mais tocar como ofício.
Não hesito em dizer que os problemas da
flauta estão ocorrendo por causa do feitiço maligno de Caroline, ainda mais
levando em consideração a data – um mês atrás – que PSY alega que o objeto
iniciou a apresentação de defeitos, “curiosamente” a mesma data aproximada do
sequestro da princesa Eleanor, e, consequentemente, do regresso de Flack.
Precisamos, sem dúvida, destruir a flauta.
Contudo, não é irrelevante considerar que acabaríamos com a vida do pobre PSY,
pois ele perderia o seu trabalho, e nós estaríamos destruindo um objeto muito
valioso e importante, que ajuda diversos locais a se livrarem de infestações em
potencial. Ajude-nos compartilhando de sua sabedoria. Há alguma maneira de
destruir o feitiço maligno de Caroline, sem destruir o objeto que o carrega?
Conto com a
sua orientação. Mulan.
Mulan terminou de escrever a mensagem
no pergaminho e enrolou-o. Dirigiu-se até Louis e entregou-lhe a mensagem
lacrada.
-
Essa é a mensagem? – Louis perguntou e Mulan, disfarçada de Pin, concordou.
Louis
assentiu e assoviou. Logo Kevin apareceu, e o cavaleiro anexou a mensagem em um
suporte na pata esquerda do pombo.
-
Entregue-o a Dumbledore. – Ele falou. – Depressa. – Dito isso, Kevin alçou voo,
e em pouco tempo desapareceu no horizonte.
O
que estava escrito na carta era realmente verdade. PSY havia ouvido toda a
história pacientemente, embora um pouco assustado. Liam foi o primeiro a chegar
à conclusão da coincidência das datas do regresso de Flack e do mau
funcionamento da flauta.
Entretanto,
não apenas PSY precisava do objeto para se sustentar como também muitas cidades
eram salvas pela magia da flauta.
Eles
passaram o resto do dia esperando pela mensagem de volta, descansando na
hospedagem. PSY ficara em sua casa, e Louis lhe comprara comida, pois ele
estava miserável a ponto de não mais ter dinheiro para comer.
À
noite, ao invés de jantarem na hospedaria, decidiram extravasar um pouco a
tensão da missão, enquanto esperavam pela resposta de Dumbledore.
Harry
arrastou a todos para uma taverna.
-
Uma taverna? – Niall parecia incerto.
-
Sim, você vai adorar! – Exclamou Harry.
-
E não é perigoso? – perguntou o loiro, agora apreensivo.
-
De jeito nenhum! Eu quase sempre passava noites em tavernas! Você vai adorar!
Bebidas efervescentes, jogos de azar, garotas...
-
E maridos das garotas. – Cortou Louis. – Harry, você se esqueceu das
circunstâncias em que nos conhecemos?
-
No quarto? – Harry pronunciou inocente, arrancando olhares arregalados de Pin,
Niall e Zayn.
-
Não, idiota! – Louis gesticulou com ênfase para afastar a lembrança
constrangedora e os olhares desconfiados. – Num chão de lama, você à beira da
morte...
-
Ah... Detalhes!
-
Pois eu não gosto, nem nunca gostei de tavernas. São locais para bêbados sem
alma e sem vida. Não há nada de bom lá. Você deveria ficar aqui e parar de
arrastar o pobre Niall para o mau caminho.
Harry
revirou os olhos.
-
Olha Louis, estou tenso. Preciso me distrair um pouco, me divertir. Por que não
fazemos assim: ficamos apenas uma hora, e você vai exatamente para ficar de
olho em mim e evitar que eu entre em alguma confusão. Afinal, com a seriedade
de Zayn, duvido que ele seja de beber desenfreadamente, e Pin decerto nem
beberá, se meu julgamento estiver correto. Nada de ruim vai acontecer!
........
Três horas
depois, Harry estava batendo o sétimo copo de rum no balcão e, com a voz
embriagada, pedindo:
-
M...A...IS... UM...
Louis estava
sentado ao lado dele, revirando os olhos. Quando o taverneiro pegou a garrafa
de rum, Louis o impediu.
- Já chega
para o meu amigo aqui. – Louis colocou algumas moedas na mesa e se levantou,
caminhando até Harry.
O taverneiro
deu de ombros e guardou a garrafa. Harry tentou protestar.
-
M...A...M...A......S...
- Já chega,
Harry. – Louis segurou o amigo, ajudando-o a erguer-se. – Vamos embora.
-
M...A...S...J...Á...? Hic! – Harry soluçou.
- Já, não... Finalmente...
Louis foi até
Zayn, que terminava um jogo de pôquer, levando a melhor. O arqueiro se
levantou, pegou a devida quantia adquirida e ajudou Louis a apoiar Harry. Liam,
Niall e Pin estavam sentados em um canto, terminando de comer uma pratada de
torta.
- Vamos. –
Disse o cavaleiro.
Eles saíram
para a noite fria. A temperatura do lado de fora da taverna havia caído em
grande escala. Um vento começou a soprar de repente, cortante, e nuvens escuras
cobriram a lua.
- Que
estranho... – Zayn disse baixinho.
- Ah, é só o
tempo gente... – Niall disse, mas era evidente que o cenário estava lhe
causando desconforto.
Não era apenas
o clima que os deixaram nervosos. Havia uma atmosfera pesada pairando no ar.
Eles se
dirigiram rapidamente até a estalagem, não muito longe dali. A meio caminho do
recinto, Zayn percebeu uma coisa.
- Ai, caramba!
– Ele exclamou. – Eu esqueci meu arco! – Seu rosto revelou um infeliz cansaço.
Pin se
ofereceu para ir buscar.
- Podem ir. Eu
vou atrás do arco de Zayn e logo, logo me junto a vocês.
- Mas é perigoso,
algum de nós deve ir com você. – Afirmou Liam.
- Não se
preocupe, eu sei me defender. – Pin falou, já dando as costas. – Estarei de
volta em um minuto.
Mulan
estava de volta à taverna em dez minutos. Sem rodeios, entrou no local e
facilmente localizou o arco e a aljava de Zayn. Por sorte, todos ali estavam
tão bêbados que nem sequer perceberam a presença da arma no local.
Ela
saiu e o ar frio cortou seu rosto de porcelana. Como estava frio! Olhando para
os lados, ela procurou algum homem ou algum dos meninos que pudessem tê-la
seguido. Nenhum sinal. Resolveu soltar os cabelos um pouco, para aquecer o
pescoço.
Ela
voltou à caminhada. Estava andando havia três minutos contínuos, passando do
lado do bosque que circundava o vilarejo de Hamelin, o trecho mais perigoso da
viagem até a estalagem. Uma brisa bateu muito forte, fazendo voar seus lisos
cabelos negros cortados na altura dos ombros.
Mulan
apressou-se. Desejou ter ouvido Liam e estar acompanhada de algum dos meninos.
Estava quase deixando o bosque para trás quando sentiu uma forte ventania atrás
dela, acompanhada pelo zumbido de algo se movendo rapidamente.
Virou-se.
Não havia nada. O coração relaxou um pouco, porém por um curto período de
tempo. Segundos depois, o mesmo som e a mesma ventania passaram por trás dela
novamente.
Ela
se virou assustada. De novo, não havia nada.
Mulan
começou a andar muito depressa. Estava quase correndo. Estava com medo,
precisava sair o mais rápido possível.
Porém
já era tarde. Atrás dela, o zumbido reapareceu, acompanhado de uma risada
estridente, a poucos metros.
Mulan
parou, gelando da cabeça aos pés. Seu coração começou a bater muito rápido,
enquanto ela calculava as possibilidades que tinha para fugir e para atacar:
ela estava com o arco de Zayn, e a estalagem poderia ser alcançada em cinco
minutos de corrida ininterrupta. A segunda opção parecia a mais inviável,
especialmente se ela fosse perseguida. Contudo, a primeira também não lhe
apetecia. Quem quer que estivesse naquele momento atrás dela, certamente não
estaria desarmado.
A
risada aproximou-se, enquanto Mulan respirava fundo para tentar manter a calma –
sem muito sucesso.
Ainda
de costas, a chinesa ouviu a voz dizer, maliciosa e ameaçadora:
-
Você está sozinha, meu bem?
.....
Oi gente, td bem?
Eu realmente sinto muito pela demora ao escrever, estou tentando o máximo que posso. Por favor, não pensem que eu as abandonarei, pois eu jamais farei isso. Adoro escrever, e eu garanto que o blog ainda continuará em vigor por muito tempo.
Bem, eu espero que gostem deste capítulo, e eu posso assegurar que coisas excitantes estão por vir aos nossos heróis. Bem, excitantes para nós, mas não muito para eles, haha.
Novamente, peço paciência. As as aulas já estão acabando, e essa situação logo irá se reverter, ok? Até lá, prometa tentar escrever mais alguns capítulos. Depois do dia 27, sou escritora em tempo integral para vcs. :)
Continuo com 7 comentários.
Bjs
Elissa
Que perfeito, ai meus deus, sera que Mulan tambem vai ser sequestrada? OMG, dai ela conhece Eleanor heheheh.
ResponderExcluirespero que voce consiga postar logo :)
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHH NEM ACREDITO Q VC POSTOU!!!! TA TÃÃÃÃÃÃÃOOO PERFEITO!!!!!!!!!
ResponderExcluirkkkkkkkkk a gente sabe que vc nunca iria nos abandonar. ta perfeito perfeito continua
ResponderExcluircontiaaa *-*
ResponderExcluir"coisas excitantes estão por vir aos nossos heróis" mais coisas?! kkkkkkk vai ser d+ tenho certeza pq vc escreve muito bem.
ResponderExcluirpoxa, meninas, obrigada pelos comentários :)
ResponderExcluirjá estou trabalhando no próximo capítulo ;)
ah que bom que vc esta trabalhando no próximo capítulo pq eu to suupeeeeeer curiosa continua amore <3
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