Capítulo 27 – A Primeira Orcrux
-
Meu Deus! – A princesa Tália cochichou no ouvido da irmã. – Quem são aqueles
dois deuses?!
-
Eu não sei... – Gabi cochichou de volta. –Nunca ouvi falar deles, nem dos
reinos em que moram.
As
duas princesas, bonitas e elegantemente vestidas, não se comparavam, ainda, com
a excelência das fardas dos dois príncipes recém-chegados. O salão inteiro
estava boquiaberto e paralisado.
Liam
e Niall deram dois passos à frente, mas pararam quando perceberam como todos os
encaravam.
-
E agora? – Liam falou baixinho, quase sem mexer a boca, para Niall.
-
Eu não sei... – Niall respondeu do mesmo jeito.
A
rainha, Cinderela, anfitriã e, naquele momento, casamenteira, logo pôs-se a
trabalho. Aqueles jovens apresentavam muito potencial! Eram belos e, ao que tudo
indicava, podres de ricos, a começar pelas suas vestes, e ainda mais pelo fato
de estarem sendo acompanhados por mais três homens jovens e belos.
Ela
se apressou até eles e disse, fazendo uma reverência:
-
Altezas...
Liam,
Niall, Harry, Zayn e Louis fizeram outra reverência. Sem saber muito bem como
agir, Liam pegou a mão de Cinderela, beijou-a graciosamente e disse:
-
Majestade...
Niall
fez o mesmo, logo em seguida.
Cinderela
ruborizou, e a seu lado apareceu seu marido, Rei Azul. O Rei fez uma reverência
e os meninos retribuíram o gesto. Ao fim das cordialidades, Azul conduziu-os
para um canto, para conversarem, enquanto o resto do palácio voltava a se
concentrar na festa... Ou na fofoca sobre os príncipes.
Liam
logo falou:
-
Majestade, espero que não seja inconveniente que meus guardas pessoais circulem
por aqui... Em nossos reinos, um membro da realeza não pode viajar sem escolta
24 horas por dia...
-
Oh, não há problema algum... – Respondeu o Rei.
-
Eu garanto, Majestade, que você nem perceberá a presença deles... – Falou Niall,
como todos haviam combinado anteriormente. – Podem ficar tranquilos, guardas...
Dispersem-se e deixem-nos ficar a sós com o rei. Não haverá perigo aqui. –
Niall fingiu estar dispensando Louis, Zayn e Harry, que fizeram uma reverência
e saíram de perto de todos.
-
Rapazes, desculpem a indelicadeza, mas nunca ouvi falar nos reinos de vocês... –
Comentou o rei, logo depois que os “guardas” saíram.
Liam
soltou um riso falso:
-
Ah, quase ninguém ouviu... – Inventou. – São ilhas muito pequenas aqui da costa
leste inglesa, elas nunca são mapeadas. Eu e Ni... digo, Harvey, somos de ilhas
vizinhas, por isso viemos juntos.
-
Exato... – Continuou Niall, trabalhando para falar como pensava que um príncipe
deveria falar. – São ilhas pequenas, porém prósperas, Majestade. – Ele estava
muito nervoso por estar ment indo a um
rei. – Temos muitas riquezas minerais em Irlanterra e Farmland.
-
Hummm... Mesmo assim, nunca ouvi falar de nenhum monarca ter tido qualquer
contato com um monarca de uma dessas terras... Nem me lembro de ter enviado
convite a voc...
-
Perdão, Majestade... – Interrompeu Liam, sem saber se estaria ofendendo ao rei,
mas receoso de continuar inventando mentiras e se enrolar nelas – Antes de continuarmos
essa conversa, gostaria de encontrar a aniversariante, para deseja-la um feliz
aniversário.
O
rei pareceu surpreso. Ninguém ali tinha se importado em procurar a princesa
Gabriela para lhe desejar parabéns. Todos esperavam que ela os cumprimentassem,
e só então dar-lhe-iam os parabéns.
O
rei ainda estava surpreso quando conduziu Liam e Niall até Gabi e Tália, que
estavam sempre juntas, para variar.
-
Meninas, os príncipes Harvey e Leeroy gostariam de conhecê-las. Rapazes, estas
são Gabriella, a aniversariante – e Azul indicou Gabriela com a cabeça. – e Tália,
minha filha mais nova.
Elas
se viraram ao ouvir a vós do pai, e, logo em seguida, pararam estonteadas. Meu
Deus, eles eram maravilhosos!
Gabi
corou quando Liam beijou sua mão e, olhando em seus olhos, desejou-lhe feliz
aniversário. Tália fez o mesmo enquanto Niall beijava sua mão. Quando ele
levantou os olhos para ela e sorriu, ela teve que segurar as pernas, para não
cair.
O
salão concentrava de novo os olhos neles. Niall falou:
-
Tem duas filhas muito belas, Majestade.
-
Obrigado. – Azul ficou todo orgulhoso. Aproveitando a deixa, resolve fazer um
agrado para as filhas. – Por que não conversam um pouco, hã? Eu preciso falar
com minha esposa um momento, com licença. – E saiu, deixando “Harvey” e “Leeroy”
a sós com as princesas. Já era por volta das oito e meia da noite.
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-
Harry, me dá isto aqui! Estamos procurando por esses corredores há pelo menos
uma hora, e você não está nos guiando direito! – Disse Louis, arrancando de
Harry o medalhão com a pedra.
-
Não é culpa minha se estamos tendo de desviar os corredores por causa de
guardas.
-
Shhhhh! – Repreendeu Zayn. – Falem baixo. Se algum guarda estiver aqui por
esses corredores, estaremos perdidos!
Os
três haviam adentrado a parte mais restrita do castelo, e estavam virando muitos
e muitos corredores atrás da orcrux, mas parecia não estarem chegando a lugar
nenhum. De vez em quando, encontravam guardas pelos corredores, e tinham de
desviar o caminho.
Louis
pegou o medalhão de Harry e andou até a ponta direita do corredor. A luz da
pedra enfraqueceu um pouco. Aquilo significava que deveriam ir para a esquerda.
E
assim eles fizeram, se guiando pelos corredores várias e várias vezes, até que
a luz da pedra estava tão forte, que quase não piscava mais.
-
Devemos estar perto... – Comentou Zayn.
-
Acha que está em algum corredor? – Harry sugeriu.
-
Não... – Louis discordou. – Os corredores quase não têm objetos. Acho que está
guardado em alguma sala protegida.
-
Por que acha isso? – Quis saber Zayn.
-
Se eu fosse Flack, escolheria um objeto que ninguém jamais imaginaria que
pudesse ser uma orcrux, mas também escolheria algo que ficasse bem guardado...
-
Tipo... Algo que estivesse bem guardado, daquele jeito? – Zayn sussurrou,
apontando para uma porta a direita deles. Os três haviam chegado ao fim de um
corredor e, à direita do corredor seguinte, havia uma porta dupla, guardada por
dois guardas que conversavam alto. Era para lá que Zayn apontava.
Louis
balançou a cabeça afirmativamente.
-
Parece que sim. – Ele disse. O brilho da orcrux estava MUITO forte.
- O que será
que tem naquela sala? – Era Harry.
-
Não sei, mas algo me diz que há uma grande chance de encontrarmos a orcrux lá. –
Falou Louis.
-
E como vamos fazer pra entrar? – Questionou Harry novamente, mas, antes que
Louis sequer pudesse pensar em uma resposta, Zayn tirou um pequeno e finíssimo
cano de bambu de uma de suas botas, e assoprou o objeto duas vezes. Em dois
segundos, os dois guardas estavam no chão.
Louis
e Harry ficaram embasbacados. Em resposta à expressão deles, Zayn deu de ombros
e explicou:
-
Dardos com sonífero... Quê? Vocês não tem um desse?
Louis
andou até a porta, enquanto Harry ia atrás, ainda resmungando:
-
Ah, é, porque é normal as pessoas andarem por aí com dardos com sonífero
guardados nas botas...
Zayn
ignorou Harry. Eles pararam, por fim, em frente à porta. Ela estava
destrancada. Zayn a abriu e Harry e Louis puxaram os dois guardas para dentro do
recinto. O Gato de Botas fechou a porta logo em seguida, e eles se viraram para
ver o ambiente: Era um salão de porte médio, não muito largo, porém comprido.
Louis
olhou o medalhão. O brilho revelava que eles estavam mais perto do que nunca. A
luz piscava muito devagar.
-
Ok... O objeto tem que estar aqui nesta sala! – Louis falou. – Só temos que
testar agora...
No
entanto, testar objeto por objeto naquele lugar não seria nada fácil. Eles
estavam numa espécie de museu. Louis raciocinou um pouco... Sim! Aquela deveria
ser a sala do tesouro real. Simon tinha uma muito parecida em seu castelo, no
reino de Cowell. Não havia janelas na sala, e pelos dois lados ela estava
repleta de objetos especiais. Quatro armaduras estavam posicionadas pelo salão,
duas em uma parede, duas em outra, colocadas à mesma distância umas das outras
e frente a frente. Em outro trecho da parede, cinco espadas luxuosas e de
diferentes tamanhos e formas estavam presas a uma altura de um metro e setenta,
exibidas para todos verem.
Pela extensão
do quarto, nos locais das paredes onde não haviam nada pendurado ou acoplado,
retratos de nobres pairavam imponentes. Porém, havia mais um objeto, que
chamava ainda mais a atenção. Era o objeto mais distante da porta, e estava
posicionado exatamente no meio entre a as paredes, quase encostado no fundo da
sala. Ali, brilhando à luz dos lampiões que iluminavam perfeitamente o
ambiente, estavam, emoldurados por uma caixa de vidro, em cima de um altar de
ouro, os sapatinhos de cristal de Cinderela.
Louis foi
tomado pelo instinto:
- Só podem ser
eles... – Ele disse aos companheiros, e começou a correr até o fundo da sala.
Zayn e Harry foram logo atrás.
Louis ficou
frente a frente com o altar, e tentou retirar a tampa de vidro que protegia os
delicados acessórios. Porém, não conseguiu. Ela estava presa.
O cavaleiro
então colocou o medalhão sobre a caixa. Pelo brilho que ele emitia, não havia
dúvidas... Só poderiam ser os sapatos. Eles só precisavam quebrar a caixa de
vidro, e aí teriam a certeza.
Harry pegou sua espada, pronto para acertar o vidro
com o punho da arma, e quebra-lo. No entanto, quando ia fazer aquilo, uma coisa
agarrou com força seu ombro e puxou-o para trás, acertando-o com tudo contra a
parede.
Quando Louis e
Zayn se viraram para ver, seus queixos caíram.
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- Ai, meu
Deus, sério?! Pensei que eu fosse a única a gostar de plantas! – Gabi conversava
com Liam, animada.
- Que nada! Eu
adoro plantar, tudo o que você puder imaginar. O que eu planto, nasce!
- Uau! Mas
você não tem jardineiros pra fazer isso no reino?
Foi uma
pergunta inocente, mas lembrou Liam que, naquele momento, ele estava disfarçado
de príncipe.
Liam e Gabi
estavam tão envolvidos um com o outro, que, por um momento, ele até se
esquecera de que estava falando com uma princesa. O mesmo acontecia com Niall e
Tália.
- Poxa... –
Ela disse. – Parece que minha irmã e seu amigo Leeroy estão se divertindo
muito, não é mesmo?
- Com certeza!
– Respondeu Niall. – Liam é muito gentil, e sua irmã é adorável. – Ele sorriu.
Tália
enrubesceu novamente diante do sorriso, e desviou do de olhar de Niall. Aqueles
olhos azuis eram penetrantes demais para ela.
- Pelo
menos... – Ela retomou a conversa, com medo de que seu silêncio constrangesse o
“príncipe”. – Ele não está falando com os peitos dela... Ou encontrando nela
defeitos que não existem.
Niall riu
sarcasticamente.
- Que foi? –
Perguntou Tália, estranhando a atitude do loiro.
- Ah, nada... –
ele voltou a si, lembrando-se de onde estava e de quem fingia que era. – É só
que... É típico dessa gente sabe? Sempre esnobes, avaliando seu modo de vestir,
seu modo de agir, e te julgando pelas aparências. Essa gente só pensa em
ostentação... Parecem incapazes de amar alguém se seus olhos não transbordarem exuberância
com a visão.
- Uau! – Tália
disse, encantada. – Isso é forte! É o primeiro nobre que eu vejo pensar como
eu. Seria capaz de amar uma plebeia, por mais miserável que ela fosse, Príncipe
Harvey, e casar-se com ela a qualquer custo?
Niall fixou
novamente seus olhos nela. Eles estavam brilhantes.
- Sim, eu
seria capaz. E a amaria com todas as minhas forças, porque sou uma pessoa que
ama com o coração, e não com os olhos. – Tália quase desmaiou de paixão naquele
momento, porém conteve-se, e sorriu.
A princesa
sorriu tão maravilhosamente, que dessa vez foi Niall quem ficou de pernas bambas.
Ela era muito bonita, e muito inteligente. Apesar de ser nobre, ela era
diferente do resto daquele salão, e Niall via isso em seu porte, em seu olhar.
O mesmo
acontecia com Liam e Gabi. Eles agora estavam parados, apenas admirando um ao
outro. Tinham tanto em comum! E Gabi era como a irmã. Era princesa, mas não era
esnobe. Teve uma conversa fascinante com Liam sobre serventia no palácio, e
ficou maravilhada com as ideias dele.
Em certo
ponto, Cinderela e aproximou, com um sorriso falso no rosto:
- Filhas...
haha... – Ela puxou as duas, interrompendo suas conversas com os rapazes. – Vocês
não acham que deveriam conversar com outras pessoas de vez em quando... Tem
gente aqui querendo falar com vocês... Muitos estão comentando sobre a
antipatia das duas...
As
princesas se despediram dos dois, a contragosto, e foram levadas pela mãe. Liam
e Niall olharam um para o outro, desolados.
Eles
queriam que elas voltassem, mas elas se embrenharam pela multidão até
desaparecerem da vista de todos.
No
entanto, mais ou menos uma hora depois, o rei Azul anunciou, de repente, de seu
trono, em alto e bom som:
-
Agora é o momento de minha filha Gabriela dançar com um cavalheiro deste salão
e, a pedido dela, sua irmã Tália também a acompanhará na dança. Por favor,
deixem o espaço central do salão livre.
E
assim se fez. Um grande espaço circular foi aberto no centro do salão.
-
Por favor, recebam agora minhas filhas, as princesas Gabriella e Tália! – E, de
repente, elas surgiram. Haviam trocado de roupa, e estavam mais elegantes que
nunca. O rei prosseguiu – Os que quiserem ser os primeiros a dançar com estas
adoráveis damas, por favor, apresentem-se no centro do salão.
Não
houve como alguém reagir. Antes que o rei terminasse a frase, Niall e Liam, ou
Harvey e Leeroy, já haviam corrido até onde as princesas estavam. Eles as
reverenciaram, beijaram suas mãos, e as puxaram para dançar.
Olhares
invejosos, fofoqueiros, admirados e curiosos pairavam sobre os casais. As
perguntas e exclamações eram:
“Mas
de onde eles são, exatamente?”
“Já
ouviu falar em Irlanterra e Farmland?”
“Leeroy...
Que nome estranho.”
“Mas
isso não é justo! Elas não me deixaram nem chegar perto deles mamãe.”
“Hunf...
Só podem ser gays.”
“Interesseiros
do caramba... Nem tentam esconder que buscam as vantagens de uma casamento”.
Entretanto,
havia uma mulher com uma pergunta diferente das demais:
-
Com quem elas estão dançando?
-
Com dois belos príncipes, um tal de Harvey e o outro, Leeroy. Não está vendo? –Respondeu
uma velha senhora.
A
mulher que fez a pergunta esfregou os olhos, mas não adiantou nada. À sua
frente ela só via as duas princesas, dançando, mas....
Não
importava o que fizesse. Ela não conseguia enxergar os dois acompanhantes das
jovens, ao contrário do resto do salão.
Ela
não conseguia... ver...
...................................................................................................................................................................
Oi! Td bem pessoal? O que estão achando? Quais são suas expectativas?
Continuo com três comentários, ok?
Bjs
Elissa
Essa mulher é cega? e... ahhhh, ela é malvada, ai nao consegue ver pq o cha ainda esta em efeito neles, nussa, meo deus, como assim? é a Flack? fodeo, (erros propositais)
ResponderExcluircontinuaaa
Continua
ResponderExcluirPode posta de novo! to amando a sua fic! to ficando viciada nela!
ResponderExcluirCONTINUA ELISSA DO CÉU! É UMA ORDEM GO GO GO PELO AMOR Q TU TEM PELO HAROLDO GO GO GO.... e pelo Bob... GO GO GO
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