Capítulo 23 – A Partida
Passaram-se
os três dias. Niall acordou bem cedo naquela manhã, para cumprir as tarefas
diárias que tinha na estalagem. A senhora Horan já estava acordada, e logo que
o viu, disse:
–
Oh, senhor Horan! Já acordado?
–
Senhor Horan?! – Niall estranhou, rindo. – Por que essa formalidade toda, mãe?
–
Mãe?! Quem aqui está chamando de mãe, hein, rapazinho?!
Niall
estranhou novamente. Começou a ficar preocupado.
–
Mas como assim?! A senhora não é a minha mãe?!
–
Não! Mas é claro que não! Meu único filho se chama Greg. Você está bem, senhor
Horan?
Niall
estava pálido. Sentou-se no sofá, e Maura foi correndo a seu encontro, pondo a
mão protetoramente em sua testa.
–
Co-como você não é a minha mãe?! – Ele balbuciou. – Temos o mesmo sobrenome!
–
Coincidência! Talvez um parentesco distante... Mas o senhor está hospedado aqui
comigo há três dias! O que há?!
Niall
começou a chorar, imaginando que talvez sua mãe tivesse perdido a memória ou
estivesse doente. Foi quando Greg e Bobby apareceram. Estavam indo ao trabalho.
–
Até mais tarde, querida. – Disse Bobby.
–
Tchau mãe, até logo senhor Horan! – Completou Greg, antes de sair.
As
lágrimas de Niall saíram com mais intensidade.
–
Papai! Greg! Ninguém se lembra de mim?! O que está havendo?!!!
–
Senhor Horan, acho que está febril. Vou lhe fazer um remédio caseiro. – Disse a
senhora Horan, virando-se.
–
Ah, Maura, isso não será necessário! – Uma voz irrompeu da entrada da
estalagem, enquanto a porta se abria e o sininho dela tocava.
Dumbledore
entrou calmamente, e estalou os dedos. Nesse exato momento, Maura desmaiou
sobre os braços de Niall que, abismado, colocou-a desajeitadamente sobre o sofá
e se levantou, gritando:
–
O QUE VOCÊ FEZ COM A MINHA MÃE?!!!
–
Calma, calma... – Dumbledore agitou as mãos. – Ela só está desacordada. A um
estalo de meus dedos, ela acordará novamente, sã e salva, meu caro Niall.
Niall
não gostou muito daquilo, mas esqueceu rápido. Precisava da ajuda de Dumbledore
para entender o que havia acontecido a sua família.
–
Por acaso o senhor sabe o que aconteceu aqui?! Nenhum dos meus familiares
lembra-se de mim!
–
Ah, meu caro, eu sei sim. Na verdade, fui eu mesmo quem os enfeitiçou para que
se esquecessem!
–
O QUÊ?! – A essa altura, Zayn, Liam, Louis e Harry já haviam acordado com os
gritos de Niall. Todos correram para a sala.
–
Fique calmo, Niall. Nada de ruim acontecerá a sua família. Veja bem: eu lancei
um feitiço em seus pais e seu irmão, que apagou todas as memórias que tinham de
você como sendo parte da família. Assim você poderá partir livremente para a
missão.
–
Então... Eles nunca mais se lembrarão de mim?! – Os olhos de Niall se encheram
de lágrimas novamente.
–
Não, meu jovem! Quando a missão terminar, se você retornar, deve dizer uma
palavra em voz alta o suficiente para que Maura, Greg e Bobby escutem, e a
memória deles retornará como se jamais tivesse sido retiradas.
–
E que palavra é essa?! – Niall estava esbaforido.
–
Mas é muito simples, eu lhe perguntei ainda há três dias! Uma palavra que você
jamais esqueceria: Batata!
Niall
ficou pensativo por um momento, tentando entender o turbilhão de emoções que o
invadia. Sentia raiva de Dumbledore? Ou alívio por ter resolvido o problema da
missão? De fato, o feitiço era uma boa ideia: se Niall jamais retornasse, não
haveria ninguém para chorar sua morte, ou seja, ele não faria ninguém sofrer.
Os
minutos passaram, e ele foi retomando o controle.
–
Bom, rapazes... – Falou Dumbledore. – Arrumem-se depressa, eu estou esperando
vocês lá fora.
Dumbledore
saiu, porém não sem antes estalar os dedos novamente. A senhora Horan acordou
como se não tivesse desmaiado, porém um pouco confuso por estar no sofá.
Os
cinco arrumaram suas coisas para a viagem e pegaram seus cavalos no estábulo.
Niall também tinha um cavalo, o qual possuía o incrível nome “Potatoe”.
Todos
se despediram da senhora Horan, Niall obviamente com lágrimas nos olhos, e se
dirigiram à frente da estalagem, onde Dumbledore os esperava com Pin e um
cavalo carregando vários equipamentos.
Quando
Dumbledore os viu, acenou e logo foi dizendo:
–
Bom, meus jovens... A jornada mais perigosa de suas vidas está prestes a
começar. Pin e seu cavalo Khan os acompanharão nesta viagem. Vocês podem ver
aqui no lombo de Khan algumas bolsas. Todas elas carregam suprimentos que
talvez sejam necessários a vocês durante a viagem.
Todos
assentiram, mostrando que prestavam muita atenção. Dumbledore continuou:
–
Se vocês observaram bem o mapa que deixei com vocês, devem ter percebido que
vão ter de cruzar o mar em direção à Irlanda. Na Irlanda, vocês encontrarão um
amigo meu, que vai poder ajuda-los mais do que eu. Seu nome é Gandalf. Se
precisarem de algo mais, eu percebi que você, Louis, tem um pombo-correio.
Mande-me então uma mensagem. Alguma pergunta?
Todos
negaram com a cabeça.
–
Ótimo. Tudo o que posso fazer, então, é desejar-lhes sorte. Ah!, já ia me
esquecendo! – Dumbledore tirou o anel de poder, a primeira orcrux, de seu dedo. Com o outro dedo, fez uma corrente e colocou
nela o anel como se fosse um pingente. Depois, entregou-a a Harry, que estava
mais próximo. – Lembrem-se de que estão com essa orcrux, até encontrarem o
objeto necessário para destruí-la. Nunca, jamais, fiquem com ela pendurada no
pescoço por mais de um dia. Alternem sempre a vez de carrega-la. E não a
coloquem no dedo em nenhuma ocasião. Se puserem, servirá como rastreador,
informando Flack automaticamente da posição de vocês. Estamos combinados?
Os
rapazes concordaram. Todos subiram em seus cavalos e se dirigiram para a saída
da cidade. Liam já estava estudando o mapa, procurando o ponto onde estava a orcrux mais próxima.
A
última coisa que viram antes de sair da cidade foi Dumbledore parado, acenando
para eles, o olhar sempre simpático.
Quando
passaram os portões do vilarejo, já não viam mais nada. Agora, eram eles por
eles: Louis, Harry, Liam, Zayn, Niall, Pin, Cenoura, Kevin, Twix, Meg, Sabah,
Potatoe e Khan. Estavam sós.
Eles
não faziam ideia do que os esperava: estavam partindo para muito mais do que
uma simples missão.
Estavam
partindo para uma guerra.
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Oi, gente! Este capítulo está curto, mas precisava dele antes dos próximos dois, que são bem mais emocionantes. Posto ainda hoje mais algum. Comentem, por favor.
Bjs
Elissa
GENTE!!!!
ResponderExcluirEmocionante :)
Tipo assim, a memoria dos pais do Niall depende de ma palavra muito nada haver, batata, mas ok, hahahhaha, nem vou comentar isso.
Boa sorte para eles :)
ansiosa pelo proximo